Sérgio Vaisman

 

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Tríade da mulher atleta
Efeitos negativos vão desde a interrupção do ciclo menstrual até alterações no humor, passando por problemas como bulimia, anorexia e tendência a desenvolver osteoporose. Acompanhamento médico adequado na prática esportiva e alimentação balanceada são formas de prevenir o problema.
Malhar desordenadamente ou praticar esportes sem o devido acompanhamento médico traz riscos a qualquer pessoa, mas no organismo feminino pode provocar doenças como osteoporose (enfraquecimento ósseo), amenorréia (falta de menstruação em mulheres maiores de 16 anos) e distúrbios da alimentação, como anorexia e bulimia. O conjunto desses sintomas compõe uma síndrome conhecida na medicina esportiva como Tríade da Mulher Atleta.
De acordo com dados divulgados durante um importante evento do setor de fitness, existem hoje cerca de 7 mil academias registradas no país, freqüentadas por 2,8 milhões de brasileiros. Um ambiente em que a presença da mulher é crescente, assim como no esporte de elite, uma vez que as atletas já representam metade da delegação olímpica brasileira que vai a Atenas.
Dessa forma, seja para emagrecer, buscar o corpo ideal ou alcançar melhor desempenho em competições, muitas mulheres exageram nos exercícios ou não percebem os sinais dos danos causados ao seu corpo.
Na verdade, a prática de atividade física regular e sem excessos desde a adolescência, associada à alimentação adequada, não interfere na função hormonal e constitui um importante instrumento para ganho de massa óssea, capaz de prevenir a osteoporose que tende a aparecer na pós-menopausa.
O problema é que, diferentemente do que ocorre no esporte de competição, as freqüentadoras contumazes de academias e atletas de final de semana realizam suas atividades sem um acompanhamento médico e nutricional.
Tratamento e prevenção - O tratamento da Tríade da Mulher Atleta requer uma equipe multidisciplinar, que reúne médicos, nutricionistas, psicólogos e psiquiatras. Por isso, é importante que treinadores, personal trainers e professores de educação física que atuem junto a academias observem a manifestação de possíveis sintomas da síndrome.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) existe um departamento que acompanha e estuda todos os problemas causados pela prática do esporte de maneira geral. O Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemaf) reúne profissionais que desenvolvem estudos relacionados à área esportiva. O médico fisiologista do Cemaf, Turíbio Leite de Barros Neto, afirma que o problema da "tríade da mulher atleta" é pouco conhecido pelos clínicos, de maneira geral, por isso a importância do conhecimento dos sintomas é fundamental para o tratamento. "A Tríade da Mulher Atleta" atinge não só as profissionais esportistas mas, principalmente, as frequendatoras de academias de ginástica que não têm um acompanhamento médico e nutricional", conclui o professor da Unifesp.





 
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