Sérgio Vaisman

 

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Uma vacina contra dependências químicas
Uma empresa de biotecnologia britânica afirmou que testes preliminares a respeito de uma vacina anti-tabagismo demonstraram que se trata de artifício seguro e bem sucedido na produção de anticorpos na luta contra uma das maiores causas preveníveis de doenças. A companhia , Xenova Plc, afirmou que o primeiro estudo de uma vacina anti-tabagismo no homem conseguiu gerar anticorpos que se ligam à nicotina, o mais ativo ingrediente do tabaco, que leva ao vício. A empresa, que também desenvolve vacina anti-cocaína, acredita que esta vacina possa impedir a chegada da nicotina ao cérebro e,com isso, poderá ser extremamente útil aos fumantes que desejam parar de fumar.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 1 bilhão e 250 milhões de fumantes habitam esse nosso mundo.O hábito de fumar causa 430.000 mortes por ano somente nos Estados Unidos e custa mais ou menos 50 bilhões de dólares em tratamentos médicos.
As drogas usadas para se parar de fumar, existentes no mercado atualmente, produzem grandes insucessos e, segundo o presidente da Xenova, David Oxlade, cerca de 80% das pessoas que param de fumar, voltam ao hábito num período de 1 ano.
Os 60 fumantes e não-fumantes que participaram da FASE 1 do presente ensaio clínico tomaram uma injeção da vacina a cada duas semanas e os resultados são animadores quanto ao abandono do vício embora mais estudos devam ser continuados.Após sua aprovação pelos órgãos oficiais, deverá estar no mercado em 2.006.Todos acreditam no grande potencial deste recurso.
Medicamentos que possam dominar a compulsão por cigarros e, mesmo drogas mais pesadas como a cocaína, podem vir a ser a solução eficaz para milhões de viciados consumidores no mundo, nos próximos 4 a 5 anos.
Pesquisadores ingleses recentemente completaram a primeira fase de testes usando vacina anti-cocaína.A vacina, denominada TA-CA, desenvolvida pela Xenova, bloqueia os efeitos mais intensos que os consumidores experimentam com a cocaína.
O cérebro parece possuir um tipo de barreira que bloqueia a penetração da toxina. Moléculas de cocaína e nicotina são suficientemente pequenas e, por isso, penetram a barreira. A nova vacina possibilita ao sistema imunológico reconhecer as moléculas dessas substâncias, produzindo grande número de anticorpos que procuram combate-las. A molécula resultante deste mecanismo é, por conseguinte, grande o suficiente para “furar” a barreira.
Em conjunto com medidas tradicionais, a vacina irá bloquear os efeitos das drogas no cérebro, “quebrando” a dependência dos usuários.Porta-voz da Xenova, Hilary Reid Evans, disse que, a princípio, poucas doses da referida vacina poderão ser suficientes para se obter os resultados esperados.
Na primeira série de testes determinou-se a segurança da vacina. Na próxima etapa, a dosagem realmente efetiva deverá ser firmada. Grupos de 10 a 12 consumidores participam do estudo. Uma terceira fase de testes deverá ser completada antes da medicação poder ser aprovada pelas autoridades regulamentares.
Causas predisponentes de aquisição de vício às drogas deverão ser tratados pelos métodos tradicionais, isoladamente ou em grupos , já que as causas podem variar de pessoa a pessoa.
Fonte:Integrative Medical Arts, june 19,2.002.

 
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