Sérgio Vaisman

 

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Oncologistas europeus querem regulamentar terapias alternativas
A pesquisa foi feita com mil pessoas de 14 países da Europa. Por causa da popularidade desses tratamentos, os governos deveriam repensar a maneira como eles são regulados, avaliou a sociedade.
Ervas são o tratamento alternativo mais usado, seguidas por homeopatia e suplementos vitamínicos e minerais.
Os terapeutas deveriam ser avaliados com mais rigor, conforme sugeriu um artigo publicado pela sociedade no jornal Annals of Oncology.
Regras claras
Alex Molassiotis, da Universidade de Manchester, juntamente com colegas de outras instituições européias, viram que as mil pessoas estudadas mencionaram 58 tipos de medicinas alternativas e complementares.
Os índices de utilização desse tipo de tratamento variaram de 15% na Grécia a quase 75% na Itália. Na média, a procura por essas terapias teve um índice de cerca de 33%.
Em geral, os pacientes usam mais de um tipo de terapia alternativa, como remédios com ervas combinados com técnicas de relaxamento, por exemplo.
Molassiotis disse que são necessárias regras claras sobre qual tipo de tratamento é mais adequado para cada doença.
"Temos responsabilidade como profissionais sobre isso, e temos que ter a mente aberta", afirmou.
Na Grã-Bretanha, a osteopatia e a quiroprática já são regulamentadas.
George Lewith, da unidade de pesquisa em medicina complementar da Universidade de Southampton, na Inglaterra, alertou que o estudo tratou de uma amostra muito pequena.
Assim, segundo ele, não se deve fazer generalizações sobre o uso de terapias alternativas e complementares. Mas, de acordo com o médico, não há dúvidas de que a regulamentação é necessária.
Bob Leckridge, presidente da Faculdade de Homeopatia, afirmou que muitos terapeutas são médicos, o que quer dizer que eles já são individualmente regulamentados.
O professor John Toy, do Cancer Research, da Grã-Bretanha, disse: "O Instituto Nacional de Pesquisa do Câncer estabeleceu recentemente um grupo de desenvolvimento de terapias complementares, mostrando que os médicos não têm uma visão negativa sobre esse assunto".

 
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